sexta-feira, maio 20, 2011

Timor-Leste / 9º Aniversário da Restauração da Independência

Parabéns a todo o povo timorense por este aniversário!

UNIÃO, PAZ e DESENVOLVIMENTO


Comemorações em Lisboa, pela Embaixada de T-L em Portugal


Teacher, Rebel, Spy, First Lady

Kirsty Sword Gusmão, alias, Ruby Blade

Incredible Journey


Over the course of a decade starting in 1992, Australian Kirsty Sword underwent a remarkable transformation, from mild-mannered teacher, to political activist, to spy for a band of guerillas waging war against a military occupation. By 2002, she was the first lady of the world's youngest nation -- Southeast Asia's Timor-Leste, or East Timor, which celebrates its ninth year of independence on May 20, 2011. Sword Gusmão, as she is now known, recently spoke with LIFE.com and -- through a series of photos, many of them personal and never-before-published -- told her own story and that of the birth of her adopted home.



DAQUI: http://www.life.com/gallery/51911/image/79764786/teacher-rebel-spy-first-lady#index/0

quinta-feira, maio 05, 2011

Novas Medidas de Austeridade da Troika

Olha a troika a dizer...




...que contrariamente ao anúncio de SExa. o primeiro-ministro, o programa português não é mais leve do que o irlandês ou o grego.
...que contrariamente às ameaças de SExa. o primeiro-ministro, nunca sequer foi considerada a hipótese de cortar 13º e 14º mês.
...que muitas das medidas agora acordadas já tinham sido preconizadas há muito pelas instituições europeias, mas nunca implementadas pelo governo.
...que o PEC4 não era específico nas medidas de consolidação orçamental e que não ia suficientemente longe nas reformas estruturais em prol do crescimento económico.
...que por vontade da Comissão, do BCE e do FMI acabavam com as parcerias público-privadas, mas que houve que fazer compromissos.
...que se a ajuda tivesse sido pedida mais cedo as medidas a tomar poderiam ser menos dolorosas.
Olha a troika a dizer, de forma educada mas inequívoca, que no fundo isto...



                                                                                ...foi uma farsa

Já foram anunciadas as novas medidas de austeridade acordadas entre o Governo e a Troika para que Portugal possa receber os 78 mil milhões de €.

Resumidamente, as medidas que só entrarão em vigor no próximo ano, com maior influência na vida dos portugueses:

1. Aumento dos impostos 2012 e 2013
    – Aumento Imposto sobre o Tabaco e do Imposto sobre os Automóveis
    – Subida do IMI e cortes nas isenções
    – Descida do IMT
    – Redução da SS (ainda não quantificada)
    – Reduções nas Deduções do IRS -Entre outras reduções, a dedução do crédito à habitação no IRS   terá tendência para desaparecer nos próximos anos;
     – Subsídio de Desemprego e Rendimento Social de Inserção sujeitos a IRS
     – Aumento do IVA em determinados bens/serviços, nomeadamente no gás e na electricidade

2. Cortes nas despesas do Estado
    – Cortes nas pensões acima de 1.500 €
    – Limitar a entrada de funcionários públicos – reduzir 7.000 trabalhadores por ano (por exemplo saem trabalhadores por exemplo para a reforma e não são substituídos)
    – Promoções Limitadas
    – Não há mais reduções salariais, mas os aumentos congelados até 2013
    – Parcerias Publico-Privadas actuais reavaliadas e congeladas as novas parcerias

3. Contratos de Trabalho - Neste momento estas medidas só são aplicáveis aos novos contratos
    – Alargados os conceitos de inadaptação
    – Indemnização no máximo de 10 dias de indemnização por ano de trabalho + 10 dias por um fundo a constituir pelas empresas

4. Subs de Desemprego
    – Máximo subs desemprego 1048 €
    – Desemprego ao fim de 12 meses de contrato (em vez dos actuais 15 meses)

A taxa de juro que vamos pagar pelos 78 mil milhões ainda não foi determinada.

Em conferência de imprensa destinada a explicar os termos do acordo de ajuda externa a Portugal, o representante da Comissão Europeia, Jurgen Kröger, referiu que as medidas que constam no acordo de entendimento entre o Governo e a 'troika' seriam "menos restritivas nalgumas áreas" se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, afirmou hoje o chefe de missão da missão, Jurgen Kroeger.

Este responsável acrescentou ainda que o PEC IV foi "um bom ponto de partida" para a elaboração do plano, mas que "não era suficientemente profundo em reformas estruturais", uma vez "que se concentrava apenas em medidas fiscais".

'TROIKA'

"Medidas seriam menos restritivas se Portugal tivesse pedido ajuda antes"

O representante do FMI na 'troika', Poul Thomsen, considerou que ao PEC "faltava medidas mais específicas" e "tinha falhas em termos de reformas estruturais e no sector financeiro". "O objectivo de [reduzir o défice para] 3,9 por cento não estava a ser bem conseguido através do PEC IV", disse Poul Thomsen.


Hoje é dia da língua portuguesa

Bandeira dos países Lusófonos
                    Bandeira dos países Lusófonos / Foto: Arq. OBV


















(Alguns sites consideram o dia 10 de junho, como dia da Língua Portuguesa)

Com mais de 240 milhões de falantes, é a quinta língua mais falada no mundo e usada na Internet, a mais falada no hemisfério sul, a terceira mais falada no mundo ocidental e das que usam o alfabeto latino.
                         
A língua portuguesa é uma língua românica flexiva que se originou no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim vulgar que foi introduzido no oeste da península Ibérica há cerca de dois mil anos.

Tem um substrato céltico/lusitano, resultante da língua nativa dos povos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da península (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, na América, a Goa, na Ásia (Índia, Macau na China e Timor-Leste).
Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos.

É oficial em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e, desde 13 de julho de 2007, na Guiné Equatorial. É também falada nos antigos territórios de Índia Portuguesa (Goa, Damão, Ilha de Angediva, Simbor, Gogolá, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli) e em pequenas comunidades que faziam parte do Império Português na Ásia como Malaca, na Malásia e na África Oriental como Zanzibar, na Tanzânia.

Possui estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul, na União Africana, na Organização dos Estados Americanos, na União Latina, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e na Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP).

No momento atual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (é notado que a inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes). Esta situação deve ser resolvida pelo Acordo Ortográfico de 1990.


Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros.


Além disso, encontram-se em várias localidades no mundo numerosas comunidades de emigrantes onde se fala o português, como em Paris, na França, Hamilton, nas Ilhas Bermudas, Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá, Boston, Nova Jérsei e Miami nos EUA e nas províncias de Aichi, Shizuoka, Gunma e Mie, no Japão.

O Dia da Língua Portuguesa e da Cultura é comemorado em 5 de Maio, sendo promovido pela CPLP e celebrado em todo o espaço lusófono.




segunda-feira, maio 02, 2011

Um fascista a menos mas ainda muitos tipos de fascismos presentes no mundo

 

Não gosto do fascismo nem do terror. Não gosto do fascismo islâmico, nem do fascismo dos grupos de extrema-direita norte-americanos, nem do fascismo neo-nazi. Não gosto do terror dos gangs associados ao tráfico de droga no mundo. Não gosto dos fascismos disfarçados e dos seus múltilos rostos: do fascismo financeiro por exemplo: "É o fascismo que comanda os mercados financeiros de valores e de moedas, a especulação financeira, um conjunto hoje designado por economia de casino.

[…] por ser o mais pluralista é também o fascismo mais virulento porque o seu espaço-tempo é o mais refractário a qualquer intervenção democrática.[…] O fascismo financeiro em suas variadas formas e âmbitos é exercido por empresas privadas cuja acção está legitimada pelas instituições financeiras internacionais e pelos Estados hegemónicos. São um fenómeno híbrido para-estatal e supra-estatal. A sua virulência reside no seu potencial de destruição, na sua capacidade para lançar no estado natural de exclusão países pobres inteiros." (Boaventura de Sousa Santos, Reinventar a democracia, Cadernos Democráticos, 1998:37-41) Sublinho que a data deste livro não é um erro. É mesmo 1998.   

Também não gosto do terror de nenhuma forma. Não gosto do terror estalinista que nos anos 1930 levou gente como Bukharine, Zinoviev, Kamenev, Preobrajensky a "confessar" crimes imaginários.

Não gosto nem do terror de Robespierre que, em nome da "virtude" revolucionária, levou à guilhotina centenas de pessoas, nem do terror do Termidor que, no dia da execução de Robespierre e Saint-Just, atingiu 90 mortos num só dia; o máximo atingido na revolução francesa. Este é um terror que não costuma ser designado de terror. Não gosto dos fascismos anti-americanos, nem pró-americanos. Tal como não gosto do fascismo e do terror hitleriano anti-comunista e anti-judaico, não gosto to terror pró-israelita nem do terror pró-palestiniano, Tenho uma opinião pessoal sobre as suas diferentes razões de ser mas penso que nunca serão uma solução. Por maiores que sejam os actuais defeitos e insuficiências da democracia não serão nunca estes os meios de resolver e ultrapassar seja o que for.

Devemos talvez recordar Gandhi e Martin Luther King que defenderam a não-violência, pagaram por isso, mas conseguiram atingir uma boa parte dos seus objectivos com meios pacíficos.


por António Pinho Vargas Facebook